Afinal, parece que o "procurador especial" teria, para já!, um único objectivo: "julgar Camarate", que foi arquivado por despacho judicial confirmado em recurso.
Contudo, para que se cumprisse essa espécie de exorcismo que, paulatinamente, acabou por unir todo o arco do poder, ter-se-iam ainda de alterar os códigos penal e de processo penal com efeitos retroactivos, dever-se-ia criar também um "tribunal especial" para não se correrem riscos e abrir um processo de revisão constitucional que introduzisse alterações inconstitucionais na lei fundamental.
A tarefa não é fácil!