Uma constatação de todos os dias
A relação entre os media e as leis penais, a sua aplicação e os seus protagonistas tem suscitado reacções diversas do lado do sistema de justiça, que vão desde a apologia da profilaxia do não contacto com os meios de comunicação social até ao conúbio – oscilando quase pendularmente entre uma atitude e a outra, fruto de uma teimosa impreparação para lidar com o inevitável e da teimosa ausência de qualquer estratégia de comunicação.
Como diz Bordieu: “As relações de comunicação são, de modo insuperável, sempre relações de poder que dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado pelos agentes (ou instituições) envolvidos nessa relação”.
Ora, a justiça comunica mal, o que contribui de forma importante para o desgaste do seu poder simbólico, o que constitui, por sua vez, uma fragilidade para o Estado de Direito Democrático.
Como diz Bordieu: “As relações de comunicação são, de modo insuperável, sempre relações de poder que dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado pelos agentes (ou instituições) envolvidos nessa relação”.
Ora, a justiça comunica mal, o que contribui de forma importante para o desgaste do seu poder simbólico, o que constitui, por sua vez, uma fragilidade para o Estado de Direito Democrático.
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