quinta-feira, setembro 07, 2006

"MATURIDADE INTELECTUAL E CÍVICA"

"Um magistrado terá de ser, antes de mais, um intérprete da realidade, alguém que estuda os modos desta se conceber e tenta aprender as lógicas da sua evolução. Não é desejável que quem não conheça, com alguma profundidade, as perplexidades do tempo em que está, quem não assimilou a natureza da realidade em que convive (sobretudo, quem nunca sequer teve preocupações de o conseguir), possa precipitar decisões que vão enformar essa mesma realidade".
Carlos de Abreu Amorim (assistente da Escola de Direito da Universidade do Minho), in "Formação inicial dos candidatos a magistrados" (Scientia Ivrídica, Abril/Junho 2006, nº 306).