GUILLEVIC (1907-1997)
COISAS
Pratos de faiança, usados,
De onde o branco se escapa,
Viestes novos
Para nossa casa.
Aprendemos imenso
Desde esse tempo-
CARNAC (Fragmentos - 9)
As mesmas terras sempre
A teres de acariciar.
Jamais um corpo novo
Que possas ensaiar.
EN CAUSE (Fragmentos - 5)
E partimos,
Baptizando o futuro
Com as últimas lágrimas.
Tradução de David Mourão Ferreira
Vozes da Poesia Europeia - III
Colóquis Letras nº 165
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