NA ALEGRIA DOS CORPOS
vejo-te beijo-te o corpo
descubro a forma das minhas mãos
o sabor bom
da pela ávida o cheiro
que o mosto a fermentar exala
e me exalta.
entregamo-nos
à sabedoria dos sentidos
deciframo-nos um
no outro conduzidos
pelo rigor do instinto
na alegria dos corpos.
1985
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