domingo, dezembro 18, 2005

A MATERNA DOÇURA

A MATERNA DOÇURA é o últimp espectáculo do Trigo Limpo – Teatro Acert, de Tondela, baseado no livro com o mesmo título, de Possidónio Cachapa, publicado em Novembro de 1998 e escrito no âmbito de uma bolsa de criação literária do Ministério da Cultura.
José Rui Martins, o grande obreiro da Acert desde 1976, actor, encenador e produtor de muitas das suas manifestações artísticas, adaptou, encenou, participou na concepção da música e na representação deste espectáculo. Na brochura de apresentação explica que leu o livro nos Açores, num passeio de fim de ano, tendo ficado apaixonado por ele e contactado telefonicamente Possidónio Cachaça:
- “Sou do Trigo Limpo, não sei se conhece. De Tondela. Queria falar-te da ideia de adaptar a teatro o teu livro, se me pudesses aturar por um bocadinho?!
- Tudo bem, meu caro”.
Encontro marcado num restaurante do Bairro Alto”.

Acompanho regularmente as produções do Trigo Limpo desde que, por motivos profissionais, fui parar por um ano, em 1989, a Tondela, estando a Acert então instalada na antiga Misericórdia. E admiro a qualidade e a persistência deste grupo, desde há alguns anos com um novo espaço construído nas instalações do antigo Ciclo Preparatório, na construção de um pólo, de qualidade, de produção, dinamização cultural e de convívio no interior do país.

A produção da Acert vale só por si uma visita a Tondela.

Mas, faça-o anteceder de um jantar em Tonda, no 3 Pipos.

E pernoite no Hotel do Caramulo.

2 Comments:

At domingo, 18 dezembro, 2005, Blogger Sónia Sousa Pereira said...

É uma delícia ver aqui retratada a vida cultural dessa terra linda (da minha costela materna).

A Acert sempre foi uma referência naquelas bandas.

Alguma vez assistiu à "queima do Judas"? A não perder!

S.

 
At segunda-feira, 19 dezembro, 2005, Blogger Sónia Sousa Pereira said...

Terra fabulosa e gente acolhedora!

O 3 Pipos é, definitivamente, um marco gastronómico!

É curioso verificar, quando se fala de interioridade, como a escassez de recursos aguça efectivamente o engenho.

Na capital há cinema, teatro, exposições, enfim, uma agenda cultural vasta - mas quantos a ela aderem?

Por aqueles lados,não havendo grande agenda cultural, faz-se cultura.

E volte à carga com essa sessão de poesia (e não se esqueça de avisar!).

Cumprimentos cordiais,

Sónia

 

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