segunda-feira, outubro 17, 2005

A HUMIDADE NAS PEDRAS

... perdia-me à procura da humidade que a maré deixa nas rochas.

Luís Miguel Nava



Diante deste mar
outonal te lembro.
Enquanto a maré se esvazia e os penedos
se insinuam na ainda prateada
paisagem oceânica.
E os bivalves temem a fuga definitiva da água.

1 Comments:

At segunda-feira, 17 outubro, 2005, Blogger AntropoLógica said...

Penso que em todos nós há algo que puxa inelutavelmente para o mar. Para o indomável e azul vai-e-vém das ondas. Talvez uma reminiscência da nossa morada primitiva, quem sabe, quando não eramos senão a simplicidade de uma célula. Em qualquer caso, bonitas palavras, as de hoje. Gostei. :)

 

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